EVOLUÇÃO CULTURAL EM 10.000 ANOS

O holoceno, ultimo período quaternário, iniciado há 10 mil anos, é o período no qual a está a Terra. O clima no holoceno continua a esquentar e as geleiras continuam a recuar. Povoada apenas pela espécie Homo sapiens, pois todas as outras haviam desaparecido. O sucesso evolutivo do homem se da ao fato de ser um animal social. A organização dos grupos, a forma de reprodução monogâmica e a capacidade de expressar o pensamento e transmitirem idéias tanto abstratas como concretas.

Crescimento demográfico foi a principal causa de dispersão do homem, obtiveram menos mortes na população devido o fim do pleistoceno, maior reprodução dos mesmo garantindo maior variabilidade genética.

• O ciclo de vida de todos os organismos envolve o nascimento e a morte. A vida, em decorrência da reprodução, continua depois da morte do individuo, nos seus descendentes, ao longo das gerações... “Se um individuo morre, sem ter deixado descendentes, nele se interrompe uma das linhas ancestral/descendentes que vinha se mantendo desde a origem da vida” (F. M. SENE, 1999).

Embora o ambiente tenha controlado, até recentemente, a evolução de nossa espécie via seleção natural, nos dias atuais viramos a mesa da natureza. A importância da ação da seleção natural na evolução da espécie humana é um dos assuntos mais complexos pelo fato de homem passar a controlar o ambiente. O valor adaptativo de um genótipo depende de sua capacidade de sobrevivência e reprodução. No caso da espécie humana atual, existe uma enorme dificuldade em separar a influência biológica na influência cultural sobre a capacidade de sobrevivência.

Com o surgimento da raça humana, notaram-se importantes avanços na tecnologia o rápido crescimento desta população, o agrupamento social em habitações e o surgimento das artes, os recursos tecnológicos e a cultura de cada sociedade ao longo do tempo. A concepção de crescimento ilimitado é gerada neste contexto histórico, influenciando países de diferentes orientações políticas e ideológicas

A visão de mundo orgânico e perfeito foi substituída pela noção de mundo - maquina composto de partes distintas, o conceito da natureza como mãe nutridora deixou de existir e objetivo do homem agora é de “extrair da natureza, sob tortura, todos os seus segredos”(Capra, 1998).

Hoje o homem não tem somente a finalidade de reprodução física, mais uma necessidade de satisfação socialmente fabricada. Estes conceitos se expandem a nível cultura e passa a fazer parte das características raciais... “esse modo de vida é o que vem ocasionando a poluição, a destruição do equilíbrio da natureza, a superpopulação, a desordem política e econômica em escala mundial,e a criação de um ambiente global que não é saudável, seja física ou mentalmente, para a maioria das pessoas que nele tende de viver” (BOHN, 1998).

Com o surgimento da raça humana, notaram-se importantes avanços na tecnologia, habitações, surgimento das artes, cultura de cada sociedade ao longo do tempo deram origem ao desenvolvimento cultural. Além do programa genético e hereditário, existe a herança social, não ligada à hereditariedade e que permite o progresso humano em cada geração. A cada problema colocado pela natureza, o homem responde com sua inteligência e espírito criador, adaptando o ambiente a suas necessidades. Com a revolução agrícola adquiriu hábitos sedentários, o conceito de natureza como mãe nutridora deixou de existir e objetivo do homem foi de extrair da natureza, sob forma de tortura todos os seus segredos. Com a revolução industrial, a visão do mundo orgânico e perfeito, foi substituída pela noção de um mundo-maquina composta por partes distintas. Esse modo de vida é o que vem ocasionando a poluição, a superpopulação, desordem política e econômica, drogas e tabagismo criando um ambiente global que não é saudável, seja física ou mental (CAPRA, 1986).