Lei da conservação da massa (Lei de LEVOISIER)

"Na natureza nada se cria, nada se destrói, tudo se transforma" ANTOINE LAURENT LAVOISIER (1743 - 1794)

A expressão que o Sr. Herbert Spencer emprega "a persistência do mais apto", é a mais exata e algumas vezes mais cômoda. A Origem das Espécies - Charles Darwin ( 1809 - 1882)

“Nada em biologia faz sentido senão sob a luz da evolução”. Theodosius Dobzhansky (1900- 1975)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Seleção Natural - Direcional - Estabilizadora - Disruptiva

      Em biologia evolutiva, é muitas vezes util pensar-se na evolução de caracteres continuos, como tamanho corporal, em termos um pouco diferentes daqueles usados na consideração da evolução de caracteres discretos, como a resistência e a suscetibilidade as drogas.
      A seleção natural pode agir de três maneiras sobre um carater, como o tamanho corporal, que é distribuido continuamente. Assuma que individuos menores possuam uma uma maio aptidão que indivúdos miores, a seleção natural então e direcional.

Direcional: ela favorece individuos menores e irá, se o carater for herdavel, produzir um descrecimo no tamanho corporal médio. A seleção natural poderia, obviamente, tambem produzir um aumento evolutivo do tamanho corporal médio, caso indivíduos maiores possuíssem uma maior aptidão.

Estabilizadora: uma segunda possibilidade é a da selação natural se estabilizadora. Os membros médio de uma população, com tamanhos corporais intermediarios, possuem uma aptidão maior do que os tipos extremos. A seleção natural agora age contra mudanças no tamanho corporal e mantém a população constante ao longo do tempo.

Disruptiva: O terceiro tipo de seleção natural ocorre quando ambos os extremos são favorecidos. A seleção natural disruptiva é de interesse teórico, porque pode aumentar a diversidade genética de uma população e tambem porque pode promover especiação.


Evolução - Mark Ridley - 2006


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

SELEÇÃO NATURAL

       A Seleção Natural molda as populações as codições ambientais. Significa que alguns individuos da população tendem a contribuir com uma descendência maior para a prossima geração do que outros.
       A Seleção Natural é mais facil de ser compreendida com um argumento lógico, que leva das premissa a uma conclusão. O argumento, na sua forma mais geral, requer quatro condições:
1 - Reprodução. As entidades devem se reproduzir para formarem uma novas geração.
2 - Hereditariedade. A progênie deve tender a lembrar os seus progenitores: gorsseiramente falando, "similar deve produzir similar".
3 - Variação entre caracteres individuais entre os membros da população. Se estivermos estudando a seleção natural sobre o tamanho corporal, então diferentes indivíduos na população devem ter diferentes tamanhos corporais.
4 - Variação da aptidão do organismo de acordo com seu estado quanto a um carater herdavel. Na teoria evolutiva. aptidão é um termo técnico, que significa um número médio de descendentes diretos deixados por um indivíduo em relção ao numero de descendentes diretosdeixado por um membro médio da população. Portanto, essa condição significa que um indivíuo da população com alguns caracteres deve ter uma maior probabilidade de reproduzir-se.
       Se essas condições existirem para qualquer propriedade de uma espécie, automaticamente haverá seleção natural. E se qualquer propriedade de uma delas não existir, não havera seleção natural. Assim, entidades com planetas, que não se reproduzem, não podem evoluir por seleção natural.  Entidades que se reproduzem, mas nas quais os caracteres parentais não são herdados pelos descendentes, também não podem evoluir por seleção natural. Mas quando essa quatro condições existem, as entidades com a propriedade que confere maior aptidão deixarão um número maior de descendentes e a frequência daquele tipo de netidade aumentara na população.

Evolução -  Mark Ridley - 2006
Department of Zoology, University of Oxford, UK

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Dia do Professor

 
        O PROFESSOR é quem cuida da aprendizagem dos alunos, tomando o termo "cuidar" em sentido forte, como propõe Boff (1999). Saber cuidar significa dedicação envolventee contagiante, compromisso ético e técnico, habilidade sensivel e sempre renovada de suporte do aluno, incluido-se ai a rota de construção da autonomia.        Segundo Pedro Demo (2004) Professor é, necessariamente, pesquisador, ou se...ja, profissional da recontrução do conhecimento, tanto no horizonte da pesquisa como principio cientifico, quanto, sobretudo, como principio educativo. "Profissional pesquisador" é aquele que não faz da pesquisa sua razão maior ou única de ser, mas instrumentação indispensavel de aprendizagem permanente. Professor é o "eterno aprendiz", e só o sera se souber pesquisar(DEMO 2004).
Trechos retirados do livro - Professor do Futuro e Reconstrução do Conhecimento - Pedro Demo
 
 Parabéns aos Professores !
Um pouco atrasado, reconheço, mais oque vale é a intenção!
 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cássia Eller - Smell Like Teen Spirit

Cássia Eller tocando Smell like Teen Spirit ficou muito massa
Raridades, queria ter curtido esse son no RocK in Rio 2001.
Namoral, isso que é moicano porra; e não aquela parada ridícula que os jogadores de futebol fazem! Saudade da época que moicano era sinônimo de Rock'n Roll.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Deriva continental. Tectônicas de Placas


Prof. Cláudio J. Barros - UFPR

       Não existe dúvida de que a maior contribuição para a Biogeografia Moderna foi à aplicação da Teoria Tectônica de Placas. Com ela, houve a possibilidade de explicações sobre a distribuição de muitos táxons disjuntos, que até então, não passavam de mera especulação e de teorias, que, para algumas hoje parecem absurdas, tais como, as das “Pontes Continentais”, durante o período Pré-Darwianiano e Darwianiano.
     Mas, o que é a Deriva Continental? Uma explicação simples da teoria da Deriva Continental, hoje conhecida como Teoria Tectônica de Placas, é: os continentes se deslocaram e deslocam através da superfície do globo terrestre sobre o manto superior. Pelo deslocamento destas placas, a posição atual dos continentes ou porções de continentes, não corresponde as suas posições no passado e não corresponderão as suas posições no futuro.
       As idéias sobre a movimentação dos continentes começam no século passado, quando Snider em 1858 publicou um mapa unindo os continentes, Africano e da América do Sul, conforme relata Brown & Gibson (1983) e Salgado-Labouriau (1994). Brown & Gibson (1983) relatam que em 1910, o geólogo americano Taylor publicou uma teoria sobre a formação das cadeias de montanhas relacionando-a com a movimentação dos continentes. Em 1915, Alfred Wegener, meteorologista alemão, publicou suas idéias sobre a Deriva Continental.
        De acordo com Brown & Gibson (1983) e Salgado-Labouriau (1994), Wegener baseou sua teoria na justaposição dos continentes, magnetismo, paleoclimas e evidências fósseis.  A teoria de Wegener sintetizava evidências de muitas disciplinas como a geologia, geofísica, paleoclimatologia, paleontologia e biogeografia.
       Brown & Gibson (1983) sumarizam seis conclusões de Wegener, as quais, segundo eles, não sofreram alterações em suas essências, que são:
1. As rochas continentais são fundamentalmente diferentes, menos densas, mais finas e menos altamente magnetizadas daquelas do fundo do mar. Os blocos mais leves dos continentes bóiam em uma camada viscosa do manto;
2. Os continentes estavam unidos em um único supercontinente, o Pangea que, dividiu-se em placas menores que se moveram, flutuando no manto superior. A quebra do Pangea começou no Mesozóico, mas a América do Norte ainda ficou conectada com a Europa até o Terciário ou ainda até o Quaternário;
3. A quebra do Pangea começou em um vale que gradualmente alargando-se em um oceano. Distribuição dos maiores terremotos e regiões de vulcanismo ativo e elevação de montanhas estão relacionados com os movimentos destas placas da crosta terrestre;
4. Os blocos continentais mantêm ainda seus limites iniciais, exceto, nas regiões de elevação de montanhas, de tal maneira que se fossem unidos haveria similaridades em relação a estratigrafia, fósseis, paleoclimas, etc. Estes padrões são inconsistentes com qualquer explicação que assuma a posição fixa dos continentes e oceanos;
5. Estimativas da velocidade de movimentação de certos continentes estão em torno de 0,3 a 36 m/ano e mostra que a Groenlândia separou-se da Europa a apenas 50.000 a 100.000 anos atrás;
6. O aquecimento radioativo do manto pode ser a causa primária para a movimentação gradual dos blocos, mas outras forças podem estar envolvidas; 
            
         Algumas evidências da Deriva Continental.  
1- Cristas Mesoceânicas ou Dorsais oceânicas.
2- Paleomagnetismo, com orientação para os pólos e paralelas nos dois lados das dorsais.
3- Falha de San Andreas na Califórnia.
4- Rift Valley na Costa Leste Africana
5- Mesosaurus na América do Sul e África
6- Flora de Glossopteris (América do Sul, África, Índia, Austrália, Antártida).
7- Flora Conífera (climas tropicais) Leste da América do Norte e Oeste da Europa.
8- Flora de Archaeopteris (Rússia, Irlanda, Canadá e Estados Unidos). 

Sintese do trabalho realizado pelo professor Claudio Barros, Deriva Continental. Tectonicas de Placas.
Todos os direitos reservados a C. J. BARROS.

Adeus Céu Azul



       A banda conquistaria sucesso internacional nos anos 70 com os álbuns conceituais The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals e The Wall.
       Alegando diferenças criativas com o grupo, Waters deixou o Pink Floyd em 1985, iniciando uma batalha legal com os membros restantes pelo direito futuro de usar o nome e o material do grupo. A disputa encerrou-se em 1987, e levaram quase dezoito anos para que ele tocasse novamente com o Pink Floyd.
Oooooooo ooo ooooo oooh
Você já viu os apavorados?
Você já ouviu as bombas caindo?

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Conceitos biogeográficos


TEXTO SINTETIZADO
Elementos
(revista trimestral)
Elementos No.41, Vol. 8, Março-Maio 2001
Raúl Contreras Medina.   
Isolda Luna Vega.  
Juan J. Morrone.

          As mudanças nos métodos são as mais poderosas armas do progresso. Encontrar um novo fato pode ser muito importante para a ciência, mas para desenvolver um novo método para interpretar acontecimentos mundiais do passado, presente e pelo menos em parte o futuro é ainda mais importante. As vantagens de um novo método são afirmadas com base na sua eficiência. Nunca houve um caso na história da ciência em que um método mais eficiente foi trocado por um menos eficiente (LEÓN CROIZAT, 1964: VII).
      A Biogeografia é a disciplina que estuda a distribuição dos seres vivos, tanto no tempo como no espaço, considerando também os processos que deram origem a esta distribuição. Basicamente, esta disciplina apresenta duas vertentes: a biogeografia histórica e biogeografia ecológica (Morrone et al., 1996).
       Dentro da biogeografia histórica existem três abordagens contemporâneas para explicar a distribuição dos seres vivos, ou seja, a dispersão, a Panbiogeografía e a biogeografia cladística. Destas a mais antiga é a biogeografia dispersalista, que é considerada oriunda das idéias de Darwin e Wallace em meados do século XIX (Morrone e Crisci, 1992). Esta abordagem trabalha com táxons individuais, o que significa que os organismos é que se dispersam em uma geografia estável. Em reação à biogeografia dispersalista em meados do século XX surge a Panbiogeografía, que foi originalmente proposta por Leon Croizat (1958).      Ele enfatizou a análise conjunta de diferentes espécies para procurar padrões comuns de distribuição, para evitar a análise de um único táxon como era tradicional. Isto porque organismos com diferentes capacidades de dispersão podem partilhar semelhanças em suas distribuições, qualquer distribuição de plantas em uma forma ou de outra tem sua contrapartida em animais (Craw et al., 1999). A partir da combinação de Panbiogeografía com a sistemática filogenética de Willi Hennig, surge a biogeografia cladística nos anos setenta (Espinosa e Llorente, 1993, Morrone et al., 1996). Apesar das diferenças entre as abordagens conceituais e metodológicas para a biogeografia dispersalista e Panbiogeografía, por vezes confundindo alguns de seus termos. Nosso objetivo é diferenciar e discutir alguns conceitos de ambas as escolas a partir de nossas experiências docentes com alunos dos cursos de biogeografia.